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Atacama de Kombi - Antofagasta aí vamos nós!

Vamos lá 12747 Km na Kombosa, se o cabo não tivesse rompido saindo de Santa Maria para São Borja no Rio Grande do Sul, poderia dar a kilometragem certa, estimo nada mais que 3000 km percorridos. Pouco ainda... temos bastante chão. Partimos do centro de San Pedro de Atacama rumo ao Vale de La Luna. Pelo folder esperava algo bonito, mas não foi o que vimos. A paisagem era simplesmente sem palavras. Acredito que ao entardecer devia ficar ainda mais exuberante a paisagem, mesmo sendo areia e morro para tudo quando é lado.
A quantidade de cor, só em uma primeira vista é de ficar abobado. O parque possui uma série de trilhas, fizemos a menor dado o tempo que tínhamos, mas dá para passar o dia lá. As trilhas são dentro de cavernas e pasmem, estas cavernas são viradas em sal. Sim, se jogar água na parece cheia de areia verá pedras de sal abaixo. Uma coisa de loco! Boas fotos foram tiradas neste local, os próprios desbravadores, e estávamos vestidos a caráter!
Para nossa sorte o parque é atravessado por uma estrada de chão, em um bom estado até, que leva até a rota 23. Durante o caminho podíamos ver outras atrações do parque. “Sendero Duna Mayor”, o “Anti teatro”, “Los Vigilantes o Tres Marias”. Estas são algumas das atrações do parque.
Antes de partirmos estávamos nas “Minas de Sal”, conforme havia falado, mas agora me aproveitando das palavras do folder (vou tentar uma boa tradução): “Nas minas de sal é possível observar cristais de sal, gerados pela cristalização em alta pressão em ambientes sem umidade.”
Durante o caminho e perto da Kombosa antes da partida podíamos ver algumas dunas, mas estas não fazem parte da “Duna Mayor”. Elá está logo após o “Anti teatro”, o anfiteatro é ainda mais doido que as minas afinal é uma montanha ainda maior de sal. E muito bem esculpida pelo vento. Voltando as palavras do folder: “A cordilheira de sal se origina pela acumulação horizontal de materiais finos (areia, argila e sal), estes foram posteriormente deformados por ação da erosão. A ação do vento e da água sobre esta formação geológica deu origem a uma sequência de cortes que se assemelham a um fole de uma gaita.”.
Seguindo chegamos as Três Marias, “Los Vigilantes o Tres Marias”. Esta formação foi esculpida com tanto detalhe que conforme olhamos podemos ver a virgem e alguém de joelhos na frente dela e outros se aproximando. Sim parece doidera, mas é. E claro... não preciso dizer que isso é sal também. Traduzindo o folder: “Esta formação é um vestígio dos intensos processos de erosão e desgaste de rochas, sua composição é de minerais, argila e sal. A idade desta formação rochosa é de aproximadamente um milhão de anos.”
Claro que como temos a mente bem poluída, vimos também alguns morros que não podiam ir para o catálogo. O morro escroto completo (saco e penis.) Logo abaixo o morro tartaruga, ao lado do morro escroto completo tinha o “vá fanculo”. Mas chega de bobagem, indo a frente dos Vigilantes (ou Três Marias), tem uma casa abandonada e um local com mais sal, agora mais pontudo, se cortar aqui deve ser bem doloroso. Voltando desta casa pudemos avistar as dunas. Bah! É areia para mais de metro.
Agora então é dada a hora de partirmos do parque e seguirmos viagem! No caminho pudemos ver que é possível que tenha asfalto no parque, a estrada estava em obras. Espero que vá somente até a entrada do parque e não entre dentro do mesmo, seria um crime. A estrada sempre muito bem sinalizada e um brinco! Gostaria de asfalto assim no Brasil. Nosso destino agora era Calama, chegando a cidade fomos indo e caímos em um Shopping, e para alegria de todos achamos a primeira Kombi da viagem! Ao estacionar vimos que o local não era marcado por letras, mas sim pelo amigo que achamos antes de ver a placa do nosso destino. Uma “Vicuña”, pelo menos a imagem era bem parecida com o bicho.
Essa parada foi estratégica para encher o bucho e trocar dólares. No caso não trocamos e sacamos. Sacamos uma ova, só o Delon sacou dinheiro no caixa eletrônico. Má zá nada como ser o programador chefe!! EHEH Um shopping normal se não fosse a língua, os anúncios em espanhol e os preços em peso chileno. Aliás, o Chile estava nos matando em questão de dinheiro. Na época era 1 para 1, bem cruel perto dos gastos que tivemos na Argentina. A palavra agora é debandar do Chile.
Voltando ao estacionamento notamos um vazamento de óleo na Kombi, nada até então muito sério. Algumas gotas pensamos. Podia ser o calor e um vazamento “sem importância”. Umas olhadas daqui, outras dali, seguimos viagem. Passamos pela escola do “Juvená”, aquele da música “Juvená juvená vem tirar o leite, são seis horas da manhã Juvená Juvená”. Perguntam porque a escola do Juvená!?, ora porque o nome da escola é “Los Conejitos”. Não ententeu, lembre da música. EHEH Foi motivos de risadas na Kombi.
Então pé na estrada afinal o dia já ia caindo e dirigir a noite em um lugar que não conhece e sem GPS é hard! Mesmo que até então o Guia 4 Rodas não tinha errado, nem no tipo da estrada, mas entre olhar no mapa ou ter algo que fique falando “Próxima a direita”, “duas saídas a frente”, “reto na rótula” prefiro um mapa! AHAHAH Algumas estátuas estranhas, uma bela homenagem a cerveja Cristal, uma mega ponte só para um trem, e o milagre dos 90Km/h da Kombi!! Sim chegamos a quase 100Km/h só acelerando! Deus meu como tava boa a Kombi! Para variar fui dirigindo até onde dava, gostei da troca que fiz com o Paulo Führ, ele ia para a cozinha e eu para o volante. Algumas paradas no caminho para um café, e mais pé na estrada. No fim do dia, noite mesmo chegamos a Antofagasta.
Depois de rodar um bocado achamos uma pousada com bom preço 3.500 pesos chilenos. Puro lucro! Só para lembrar o 1 para 1 não quer dizer que custava R$ 3.500,00. Seria R$ 35,00. É que eles usam mais zeros, acho que para não ter número com vírgula. Bom, devidamente instalados, como a Ale seguia meio mal, acreditamos ser garganta, Delon ficou com ela e nós fomos para a rua beber. Afinal estamos numa cidade portuária, o que mais deve ter é puta e cerveja. Todos desimpedidos, menos o Paulo, vamos para a festa!
Andamos e andamos e caímos em um bar bem legal no centro, afinal tínhamos que atingir um dos objetivos do Paulo, tomar muita cerveja, de todos os cantos do mundo! Paramos em um bar para tomar um chop, um não, vários. Bah, bebi além da conta. Depois de muito rir, não comer ninguém afinal os pesos eram preciosos para gastar com mulheres da vida, voltamos para a pousada a altas horas da noite. Eu estava alto, mas pelo menos não perdi a chave do quarto como o Gustavo o fez. É esperto! EHEHEH Um rápido banho e cama!

Fotos
















































































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