Mas não é que era uma piscina mesmo!! Tive que tentar montar uma panorâmica para registrar o momento. Há algo no Rio de Janeiro semelhante, mas acredito que fica milhas de distância disto aqui. É um “piscinão” rapá de por inveja a muitas outras que já vi.
Antes uma banda para conhecer o lugar, saindo a direita na foto há muito mais espaço para barracas, mesas para churrasco. Locais para banho, banheiros, estacionamento, enfim... um parque bem estruturado. Chegando na entrada do parque, ficamos sabendo que há mais alguns espalhados pela região justamente por estarem distantes da praia.
Antes de entrar na piscina é necessário fazer uma análise médica na entrada isso já é cobrado... mas como chegamos praticamente de madrugada passamos ilesos por esta. O único que tinha uma pereba era o Delon e era no lábio. Ele tinha se queimado com o isqueiro... (Mas é tonto!!). Agora um café da manhã, passar um protetor solar, afinal não queria interromper as coisas por estar torrado.
Foi dar o tempo do protetor para meio mundo cair na piscina... até então a coisa estava tranqüila, mas foi chegando um povo, um povo, que a mega piscina até ficou pequena.
O dia foi curtição pura, era comer, passar protetor e cair na piscina. Mais para o fim do dia, um dos banhistas não se agüentou de curiosidade e veio perguntar sobre a bandeira. (É impressionante como a bandeira fazia as pessoas virem conversar.) Novamente explicamos sobre o que se tratava, o Roberto se apresentou, chamou seu amigo Gonzáles para falar sobre a bandeira e da semelhança do Ronaldo com o Sócrates. Sim, Ronaldox virou um fenômeno!! Agora é Sócrates para cá, Sócrates para lá. Até foto teve que tirar. EHEHEH Os novos amigos se aquerenciaram de vez ao nosso grupo. Viram os violões e já puxaram um som (mais tarde ficamos sabendo que os dois fazem parte de um grupo), nos explicaram uma série de palavras de algumas músicas, gírias locais que até então desconhecíamos, e muito menos localizávamos em algum dicionário.
A noite foi querendo chegar, e antes de ela vir de vez fui tomar um banho, e ir na lan-house com o Gustavo. Foi rápido, pois não estávamos com muita vontade de ficar longe da galera. Já era noite quando voltamos, antes de esquecer fui realizar o pagamento referente ao dia. A proprietária do camping era meio stressada, e falava rápido o que dificultava ainda mais a compreensão. Ela queria cobrar uma fortuna, segundo ela deveríamos pagar por três dias e por dois carros dado o tamanho da Kombi. Novamente fui chorando e chorando no preço e consegui que cobrasse por dois dias e óbvio apenas um carro. Aqui não era por “carpa” e sim por “coche”. EHEHEH Coisa de louco, só porque tínhamos um “cochezão” AHAHAHAHAH.
Depois de me entender, deixar tudo pago, voltei para a Kombi e para espanto seguiam os nossos amigos e sua família inteira. Cantando e rindo. Pareciam amigos de longa data que não se viam e queriam aproveitar cada minuto. Bebemos o frenet com o Juanito, frenet puro, bebemos quase tudo que tínhamos...
O mais engraçado é que as mulheres e as crianças foram para casa e o Roberto e o Gonzáles ficaram, eles seguiram cantando e nos explicando através de música os ritmos musicais da Argentina. Finalmente ficamos sabendo o que o Fito Paes queria dizer com “piropos cibernales”, “piropo” é cantada! Agora a frase tem sentido! Jantamos e fomos até altas horas ao embalo de muita música.
Quanto estava para chegar a meia noite nossos amigos se despediram e foram em busca de suas esposas... riam muito, pois talvez dormiriam fora de casa por terem despachado suas mulheres. Nós só acertamos algumas coisas e caímos no sono também, afinal no dia seguinte seria o início do embate com os Andes.
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